O Que a Ciência Diz Ser o Corpo Feminino “Perfeito” — E Por Que Isso Não Importa Tanto Assim

Nos ensinaram desde cedo que existia um tal de “corpo ideal”. Um modelo a ser seguido. Um formato quase impossível, que mudava a cada década, a cada celebridade da moda, a cada filtro novo do Instagram.

Mas cá entre nós: nossos corpos não são tendências. São moradas. São histórias em carne viva.


A tal pesquisa sobre o “corpo perfeito”

De acordo com um estudo da Universidade do Texas, o corpo feminino mais próximo da perfeição científica seria o da modelo britânica Kelly Brook.

Altura: 1,68m
Medidas: 99 x 63 x 91 cm

Ou seja, um corpo com curvas, cintura marcada e proporções bem longe do padrão magérrimo que a mídia empurrou por tanto tempo. E mesmo assim? Kelly já foi chamada de “baleia” e “gorda” por postar fotos de biquíni nas redes.

Pois é. Nem o “corpo perfeito” escapa da crueldade de quem se acha no direito de opinar sobre o corpo alheio.


Então… o que isso nos ensina?

Que mesmo quando você “atinge o padrão”, ainda assim vão inventar motivos pra criticar. O problema nunca foi o seu corpo. O problema é um sistema que lucra com nossa insegurança.

Kelly, inclusive, respondeu aos haters com classe e firmeza:

“Tenho pessoas maravilhosas me seguindo, com quem adoro conversar. Não vou deixar a negatividade de alguns me impedir de compartilhar quem eu sou.”

E é isso, amiga. Compartilhar quem a gente é — com orgulho — já é um ato de resistência.


Mas e o seu corpo, onde entra nisso?

Entra aqui: não existe um único corpo real. O seu corpo é real. E ponto.

Seja ele mais curvilíneo, magrinho, mais alto, com celulite, com estrias, com tudo que a vida trouxe… ele é seu. E merece ser respeitado.

A beleza que tentam te vender vem com medidas e filtros. Mas a beleza que você carrega vem de dentro, transborda, não se mede e não se explica.


O padrão muda. O seu valor, não.

Hoje o corpo da Kelly é “cientificamente ideal”. Amanhã será outro. O que não muda é o quanto você precisa se sentir bem na sua própria pele, antes de tentar caber em qualquer molde.

Então sim, celebre Kelly Brook, Dandara Mariana, Preta Gil, Bruna Marquezine ou você mesma aí no espelho. Mas celebre de forma livre, consciente e amorosa.

Porque enquanto o mundo segue tentando te encolher, você tem todo o direito de ocupar espaço. De amar sua forma. De ser linda do seu jeito.

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